sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Lançamento de Livro - Arqueologia Subaquática em Cananéia

Arqueologia Subaquática em Cananéia
Gilson Rambelli
 
Descrição: O autor nos convida a fazer um mergulho na Arqueologia Subaquática, chamando atenção para o potencial do patrimônio cultural subaquático brasileiro, enquanto testemunhos únicos de diferentes atividades humanas que se encontram, por diversos motivos, submersos. Ressaltando que esta percepção sobre os sítios arqueológicos subaquáticos é nova e ainda é mal compreendida pelo senso comum, que os compreendem pela ótica especulativa dos sonhos e lendas dos tesouros submersos.
Buscando concretizar a Arqueologia Subaquática no Brasil, a cidade de Cananéia (cidade histórica do litoral sul paulista) e seus arredores, como a Ilha do Cardoso, a Ilha do Bom Abrigo e parte da Ilha Comprida serviram de cenário para a realização desses estudos. Para tal, a região, considerada importante do ponto de vista arqueológico, por ter uma ocupação humana desde a pré-história, comprovada por seus numerosos sambaquis e por seus casarios remanescentes desde o período colonial, passou a ser pesquisada em seu entorno submerso.
Para tanto, o livro traz os sítios arqueológicos subaquáticos, de diferentes tipos e datas, que foram registrados sistematicamente visando à elaboração de uma Carta Arqueológica Subaquática regional, para a gestão e proteção dos mesmos; o estudo de um sítio arqueológico de naufrágio realizado por arqueólogos mergulhadores, inédito no Brasil, buscando servir de exemplo sobre a potencialidade desses tipos de sítios, que ainda são vítima de constantes depredações em nosso país; e muita discussão sobre os conceitos que envolvem a complexidade do tema, ultrapassando assim, as fronteiras da pesquisa arqueológica, propriamente dita, chegando aos aspectos sociais e públicos referentes ao patrimônio cultural, e, sobretudo, à preservação do patrimônio cultural subaquático no Brasil, que legislativamente caminha na direção contrária da Convenção da UNESCO de 2001, ou seja, na contramão do mundo.
Trata-se de um livro de divulgação científica transdisciplinar que pode ser aproveitado por estudantes e estudiosos de diferentes áreas do conhecimento, como Arqueologia, História, Antropologia, Direito, Museologia, Biologia, Oceanografia, entre outras, e também por todos apaixonados pela temática.
Boa leitura!
 
Dados técnicos:
ISBN: 978-85-5507-135-5
Editora Prismas
Páginas: 240
Edição: 1ª
Ano Publicação: 2015
 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Evento no MAE-UFBA

Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia (MAE-UFBA)
 
No dia 22/05 acontece mais uma edição do ciclo de palestras "Conversas Arqueo(lógicas)". O convidado da vez é o arqueólogo Luis Felipe Freire, membro do LAAA, que falará sobre Arqueologia de Ambientes Aquáticos na Bahia:
 

Demais informações:
http://www.mae.ufba.br/agenda/

terça-feira, 5 de maio de 2015

Arqueólogos Subaquáticos do LAAA/UFS na Baía de Todos os Santos, Salvador - BA

Jackson mergulha para conhecer histórias guardadas no fundo do mar

Arqueólogos subaquáticos mostram segredos da Baía de Todos os Santos

Jackson Costa mergulha para conhecer sítio arqueológico subaquático (Foto: Divulgação)
Jackson Costa mergulha para conhecer sítio arqueológico subaquático (Foto: Divulgação)

No fundo do mar da Bahia há muitas histórias para contar. O Aprovado de sábado, 28 (Março 2015), embarcou na viagem com um grupo de arqueólogos para desbravar o sítio arqueológico localizado na Baía de Todos os Santos, perto do antigo porto.

Arqueólogos Luiz Felipe Freire e Daniel Gusmão contam a história do sítio (Foto: Divulgação)
Arqueólogos Luiz Felipe Freire e Daniel Gusmão contam a história do sítio ao Apresentador Jackson Costa (Foto: Divulgação)

Jackson Costa vestiu a roupa apropriada para mergulho e, antes da atividade, conversou com Daniel Gusmão e Luiz Felipe Freire, arqueólogos. O navio naufragado, parte do sítio, é um clipper inglês de 1869 (espécie de veleiro) que servia para transportar máquinas da Europa para Salvador, a fim de dar suporte à antiga fábrica Luiz Tarquínio.

Luiz Felipe destacou o valor histórico dos navios afundados. “O naufrágio é como se fosse uma cápsula do tempo, onde num determinado momento aquilo foi congelado”, define o arqueólogo. Durante o mergulho, Jackson se surpreendeu com o que viu. “Tudo chama a atenção no fundo do mar: os peixes nadando juntos parecendo que dançam, as cores vivas, o silêncio”, descreveu o apresentador. Reveja a matéria:

Primeira parte
Segunda parte

Fonte: http://redeglobo.globo.com/redebahia/aprovado/noticia/2015/04/jackson-mergulha-para-conhecer-historias-guardadas-no-fundo-do-mar.html